Marta Suplicy busca uma forma para aprovar projeto no Senado
A senadora Marta Suplicy, do PT, atual relatora do Projeto de Lei Complementar 122 – que pretende criminalizar a homofobia no Brasil – fez uma alteração substancial no texto que tramita no Senado. Na prática, a alteração permite que pregações em templos e igrejas condenem a homossexualidade. É a forma encontrada pela senadora e seus assessores para que o texto do projeto passe pelos parlamentares evangélicos.
Agora, o projeto deixa claro que a lei não se aplicará a templos religiosos, pregações ou quaisquer outros itens ligados à fé, desde que não incitem à violência. O novo parágrafo diz: "O disposto no capítulo deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso 6° do artigo 5° (da Constituição)".
A liberdade de pregação e culto contra a homossexualidade, preservada pelo novo texto, não inclui as mídias eletrônicas. Isso é: continuam vetados, sob pena de multa, textos, vídeos e falas que condenem a homossexualidade publicados em sites ou transmitidos pela TV.
Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, ainda não há um projeto em tramitação que "criminalize" a homofobia. Em contrapartida, a comissão de Direitos Humanos da Casa tem realizado audiências públicas com movimentos sociais e já discute a necessidade da criação de uma lei específica. "O brasileiro ainda não conseguiu enxergar a homofobia como crime. É nosso papel contribuir para isso", declarou o deputado estadual Carlin Moura (PCdoB).
Bom
ResponderExcluirAté hoje os homossexual viveram seus momentos de prazeres sem precisar de legalizar nada.
DEIXEM COMO ESTAR.
DEUS COBRARÁ ISSO DE ALGUÉM NO JUIZO FINAL, NÃO DUVIDEM!!!