segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Os gays são mais felizes.



Conversando com muitos amigos gays nesse fds me dei conta que eles não só aparentam toda a felicidade que demonstram…De fato, no quesito “relacionamento”, eles são!
Não estou aqui dizendo que vou pular pro lado de lá, porque quem me conhece sabe que não sou lá muito chegada a esse lance mulher + mulher, homem + homem, traveco + bi, transex + sabe-se-lá-o que… Sem preconceitos, mas pra mim o que funciona mesmo é o tradicional homem X mulher, como acreditam o Barack Obama e a Miss California (“I believe that marriage should be between a man and a woman…”)
¬¬
Homens e mulheres se acham seres opostos, estilo água e óleo. Não são. Já vivi relacionamentos – e aconselhei tantos outros – em que os homens viviam uma tal situação de fragilidade perante as mulheres e se ofendiam com detalhes do tipo “Você não lembra qual foi o primeiro presente que eu te dei?”, que esse lance de que a mulher deve ser a parte sensível do relacionamento foi pro saco.
Somos diferentes, mas não deixamos de ser humanos. E quando a gente gosta se ofende, se irrita e se magoa. Principalmente porque na sede das paixões não desgrudamos um minuto do ser amado, e já viu…”De perto ninguém é normal.”
Segundo a Pri, uma amiga/amigo do peito, as relações homossexuais dão certo porque LITERALMENTE um lado ocupa o lugar do outro, o homem pensa como mulher, a mulher como homem e fisiologicamente (na maioria dos casos) ninguém deixa de ser aquilo que é. Não importa se ele usa maquiagem e ela gosta de futebol. Não importa se ela esqueceu  a toalha molhada em cima da cama, porque ele, de vez em quando, também esquece. E quem não esquece?
Na psicologia os gêneros são uma coisa e as nossas opções sexuais são outra. O que define se você é homem ou mulher não são suas preferências por carrinho ou boneca, você pode gostar de boneca e continuar sendo do sexo masculino, tendo atitudes masculinas e gostando de mulher… Ou não. Ser fisiologicamente homem e ter caracteriscticas masculinas, por exemplo, não implica que gostemos de mulher. Meio complicado, mas isso é  definido, acreditam os teóricos, biologicamente e também opcionalmente ao longo da vida.
Num tem por aí lésbicas bem femininas? Ou gays com filhos e família estruturada? Na sociedade desde crianças somos condicionados a coisas de menino e coisas de menina, a vestido e bermuda, à rosa e azul. Eu tinha uma amigo que não podia vir brincar comigo em casa porque eu era menina e os pais dele morriam de medo que ele virasse gay. Ô povinho atrasado, peloamor. E para os curiosos ele é bem hétero e meu amigão até hoje.
Somos seres femininos e masculinos. Nem só um, nem só outro. Muitos mais um lado que o outro, outros equilibrados nas duas opções… O que eu quero dizer é que gays são mais felizes nos relacionamentos porque sabem ser homens-mulheres e vice-versa. Toleram mais facilmente, engolem mais facilmente (sem pornografias, pessoal!), perdoam mais facilmente.
Outra amiga, essa bissexual, disse que ela é a que tem mais chance de ser feliz porque tem 100% de possibilidades para escolher, mas tô começando a concluir que no amor, aquele verdadeiro, quem deve ser escolhido somos nós…


Obrigado Soninha por publicar no meu Blog este Pousth...
                                                                                                                      Roberto Merçon

sábado, 27 de novembro de 2010

Parada gay de São Paulo 2010

A Parada Gay de 2010 (14ª edição da Parada do Orgulho 
LGBT) Foi realizada no dia 6 de junho na Avenida Paulista

SÃO PAULO – Começou na tarde deste domingo a 14º Parada do Orgulho Gay de São Paulo, a maior manifestação desse tipo no mundo. Cerca de 3,5 milhões de pessoas, segundo os organizadores, entreativistas e simpatizantes.

Veja fotos...

















Roberto merçon

Casamento gay em SP

Dezenas de repórteres, cinegrafistas e fotógrafos estavam a postos, na noite de ontem, em frente ao Espaço Ônix, na região de Interlagos, em São Paulo. Eles aguardavam a chegada do jornalista Felipeh Campos, 34, e seu noivo, o produtor de moda Rafael Scapucim, 26, que realizariam o anunciado "primeiro casamento gay do Brasil".



Felipeh é conhecido do grande público por ter sido dublador do programa "Qual é a Música" (SBT) e também por suas participações como debatedor no "SuperPop" (Rede TV!).
Na porta, a mãe de Rafael, Valéria Scapucim, se dizia emocionada com o casamento de seu filho único. "Eu estou muito nervosa, mas, ao mesmo tempo, muito feliz. Nunca tive problema com ele ser homossexual. Acho que os pais têm que entender e apoiar. E os que não entendem têm que, pelo menos, respeitar", discursou.



Os noivos chegaram no mesmo carro, às 21h30, com uma hora de atraso em relação ao horário marcado no convite. Vestidos de roupas brancas, eles tinham na cabeça uma coroa de louro, com uma pena vermelha de Ekodidé na ponta, usada nos rituais do candomblé. Nas mãos, carregavam terço de pimenta.
O programa da Luciana Gimenez cobria tudo ao vivo.
Felipeh brincou com um jornalista, que perguntou se o casal pretende ter filhos. "Nós temos útero infantil", respondeu, dando risada.



Cada noivo foi conduzido pela respectiva mãe até o altar, ao som de atabaques e cânticos entoados por baianas. Cerca de 400 convidados acompanharam a cerimônia que durou meia hora e foi realizada pelo babalorixá Cido de Oxum. Os noivos são adeptos do candomblé.
"Não estamos aqui para falar de sexo, mas, sim, de amor entre duas pessoas", disse o pai-de-santo, que fez a cerimônia "em nome de Oxum, Olorum, Alá, Buda, e Deus".







Padrinhos, fotógrafos e cinegrafistas se acotovelaram para ter a melhor visão dos noivos no altar improvisado. Na saída, punhados de arroz colorido de rosa foram jogados nos noivos, que foram na entrada do espaço soltar uma pomba da paz.
"Achei preciso mostrar para o mundo todo que a gente pode se casar, sim", disse Felipeh Campos àFolha Online. Sua mãe, Maria de Fátima Campos, concordou. "Estou achando tudo isso maravilhoso. Meu filho é uma pessoa de bem, não é um mau caráter. É o segundo filho que caso, mas o primeiro casou-se com uma mulher", explicou.



A "garota de Ipanema", Helô Pinheiro, foi uma das convidadas. "Vim dar meu apoio. Conheço o Felipeh desde os tempos do SBT. Sou a favor do amor", declarou.
A ex-BBB Jaqueline Khury passou parte da noite conversando com a mãe de Felipeh. "Conheço o Felipeh há cerca de quatro anos. Acho muito digno eles assumirem assim essa relação, diante de todo mundo", afirmou a modelo.
A apresentadora e ex-BBB Íris Stefanelli também foi ao casamento e disse conhecer de perto o preconceito contra os gays. "Tenho um irmão que é gay assumido e sei como isso é difícil, porque meu pai não aceitava no começo. Acho que todo mundo pode se amar", disse.
Durante a festa, após cortar o bolo que trazia dois bonequinhos, um loiro e outro moreno, os noivos mostraram seus dotes artísticos. Felipeh cantou "É Preciso Saber Viver".
Depois foi a vez de Rafael convidar o marido e os convidados a dançarem a música "Mas Que Nada".


Roberto Merçon