domingo, 3 de abril de 2011

Filme: Grandes Mentiras




Como entender a sexualidade que explode na juventude? Há possibilidade em conter a libido que insiste em prevalecer nessa fase? 



Polêmico em seu país no lançamento, Grandes Mentiras é um ousado representante do cinema espanhol que revela o gosto pela diversidade sexual. O filme dirigido e escrito por Alfonso Albacete e David Menkes é um forte trabalho que desnuda a juventude rebelde na contemporaneidade. Numa espécie de mosaico humano erótico, onde um grupo de jovens expõe suas vidas particulares, o filme traça o retrato da progressão sexual e do universo descontrolado do uso de drogas.



O diretor não esconde sua intenção de chocar ao conceber cenas quase pornográficas de sexo, ou mesmo quando revela o tom cru da imaturidade de certos personagens que permanecem em contato com as drogas que inibem a racionalidade por uma vida tranqüila. O filme percorre a trajetória desse grupo no período do verão. 



Belos, com corpos perfeitos, freqüentam praias e subordinam-se à vida noturna. Mas as aparências enganam, todos escondem suas inseguranças. O traço comum entre eles? A overdose de mentiras que sustenta suas vidas. 



A trama erótica desenvolve-se nas noites do submundo boêmio juvenil, em raves orgiásticas e psicodélicas ao som de psytrance, onde as histórias de todos os personagens se alternam e exibem seus problemas, ânsias. Em seu pequeno recorte da juventude, o filme mostra o universo perigoso do uso de drogas — mas é a sexualidade que domina o tom provocativo do roteiro que não esconde as intenções sensuais. Os personagens envolvem-se em sexo casual, é então que a representação da libertinagem e da promiscuidade é inserida como contextos argumentativos.



O filme é cheio de cenas de sexo homossexual, ainda mais pelo apelo libidinoso por colocar um elenco com tamanha força de beleza e sexualidade. Os garotos são bonitos, gostosos, instigam a plateia e exibem seus músculos em cena. A produção não é vulgar, mas há toda uma ousadia nas cenas diversas de sexo oral e penetração. A sequência em que um dos personagens, um garoto que é apaixonado pelo amigo, busca uma "pegação" numa boate gay — e lá transa e é sodomizado por um homem tatuado, careca e violento, é muito excitante. O filme provoca o tempo todo!



E vocês leitores? Gostam de filmes gays que sejam mais românticos ou com muito sexo? Apimentem por aqui suas opiniões!


Apimentário

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