quinta-feira, 10 de março de 2011

Lésbicas denunciam bloco Nós Tudinha por discriminar na avenida

        Estudante queria sair como prostituta, de espartilho e meia-calça, e foi impedida pela presidente do bloco. 


  




A estudante Lígia Costa, 32 anos, e sua companheira afirmaram que vão registrar queixa contra a presidente do bloco “Nós Tudinha”, Patrícia Amália Castro, por discriminação, pois Lígia foi impedida de desfilar no bloco vestida de prostituta na noite deste domingo (6).

Segundo a estudante, a intenção de desfilar trajando um espartilho e meia-calça seria a de chamar atenção para as prostitutas, uma classe que não tem políticas a seu favor. Lígia alegou que a presidente do bloco pediu para que ela se retirasse do local, discriminando-a na frente de todos os foliões da avenida Marechal Castelo Branco.

Anísia Teixeira, companheira da estudante e filiada no PT, informou que vai pedir ainda a desfiliação de Patrícia do partido, uma vez que a presidente do bloco também é petista. Anísia Teixeira, que também é membro da Liga Brasileira de Lésbicas, disse que vai comunicar o fato para o grupo Matizes.

“A Patrícia discriminou a Lígia na frente de todos, foi um grande constrangimento. Eu estou indignada”, relatou Anísia, que estava fantasiada de homem.
    


                                                                                                          

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