domingo, 27 de março de 2011

Autor investe em personagens gays em "Amor e Revolução", novela do SBT

Marcela, a advogada lésbica vivida por Luciana Vendramini, não será a única personagem gay de “Amor e Revolução”. Chico (Carlos Thiré) é um diretor de teatro bissexual que ao longo da novela se apaixona pelo hippie João (Paulo Leal). “O Chico não assume que também gosta de rapazes, mas quando bebe começa a querer beijar os colegas”, diz o autor.

No núcleo dos estudantes que se envolvem na guerrilha, os personagens lembram a música “Flor da Idade”, sucesso de Chico Buarque na época: Marta (Dani Moreno), uma assaltante a bancos, ama Bete (Natália Vidal), que ama Luís (Élcio Monteze), que ama Marta, fechando a ciranda.

Mas o personagem mais controverso será Fritz (Ernando Tiago), um “carrasco nazista” que só consegue sentir desejo por mulheres em situações violentas. Santiago promete uma grande virada quando o torturador se apaixonar por Chico. O diretor de teatro vai para a cadeia e tornar-se alvo de suas torturas.

“Os gays fazem parte do nosso convívio, toda família tem. E o público GLS gosta de se ver retratado nas tramas”, diz Santiago. E perguntado se as histórias não seriam um pouco pesadas para o público do SBT, ele diz “Até agora, tive ampla liberdade para escrever. Nossa classificação indicativa é de 14 anos, e não fizemos nenhuma cena que possa ser considerada ofensiva. Mas é a resposta da audiência que vai condicionar o desfecho de cada personagem”, explicou o autor.


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