quarta-feira, 21 de março de 2012

Fina Estampa vai abordar homossexualidade na terceira idade no último capitulo

Eva Wilma sobre Tia Íris e Alice: “O casal existe”. 

A atriz conta que no final as duas assumem o romance. 

Por Hernanny Queiroz, especial para o Gay1 Entretenimento
Eva Wilma e Thais de Campos como Tia Íris e Alice: casal assume o romance (Foto: Divulgação/TV Globo)Eva Wilma e Thais de Campos como Tia Íris e Alice: casal assume o romance (Foto: Divulgação/TV Globo)
Se você faz parte dos que torcem por um desfecho com beijos na última cena da Tia Íris (Eva Wilma) e da Alice (Thais de Campos) em “Fina Estampa”, prepare-se para um final irreverente. Apesar da troca de carinho não acontecer explicitamente, o par concretizará a união com um romance pelas estradas a bordo de um caminhão de corrida. Em entrevista, Eva Wilma falou sobre a última aparição do casal, que apesar de inusitada, vai abordar a homossexualidade na terceira idade de forma sutil. “Para desmistificar o amor entre o mesmo sexo e combater a homofobia, o autor trabalhou durante toda a novela. O casal existe para quem vê e assim será no final”, diz a atriz.

Eva Wilma como Tia Íris em Fina Estampa (Foto: Divulgação/TV Globo)Eva Wilma como Tia Íris em Fina Estampa (Foto: Divulgação/TV Globo)
Mesmo não havendo cenas picantes entre as duas personagens, a atriz conta que o fim da mãe de Álvaro (Wolf Maya) será romântico e sagaz. “O Aguinaldo Silva (autor da trama) vai encerrar a novela com uma cena muito inteligente. A Tia Íris e a Alice chegam montadas em um caminhão em Greenville, vilarejo da minha personagem Maria Altiva na novela ‘A Indomada’ (1997), para lá enfim viverem seus sonhos”, revela. “Mais que isso, a última cena será das duas passando por várias cidades cenográficas, como ‘Roque Santeiro’ e ‘Porto dos Milagres’, relembrando a vida que tiveram juntas e comemorando o desejado futuro.” Eva também explica que o beijo não é o desfecho ideal para o par de lésbicas de “Fina Estampa” pois sua personagem foi criada em cima de um enredo de humor e não de quebra de paradigmas. “A Tia Íris tem uma ingenuidade burra, o que cria uma qualidade de comédia fantástica. O desfecho tinha que acompanhar esse timing. Uma cena chocante no final iria contra toda a trajetória construída”, afirma ela.

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