terça-feira, 28 de agosto de 2012

Lésbicas: orgulho e visibilidade


Somos lésbicas. Somos mulheres que vivem sem homens em um mundo machista e de mentalidade patriarcal.

Somos mulheres que subvertem a ordem do sexo frágil, da dependência e da subserviência. Somos mulheres que não seguem o “manual de boas práticas femininas”, que dita modos de vestir, de agir, de falar, de ser e estar no mundo. Somos revolucionárias na acepção própria da palavra: fazemos uma transformação radical na estrutura da sociedade. Estamos onde supostamente mulheres não deveriam estar. É ainda espantoso para muitos, por exemplo, aceitar que duas mulheres possam viver sem um homem. Como vão resolver tarefas cotidianas tidas como masculinas? Não irá lhes faltar força? Jeito? Tino? Há ainda as tentativas de ridicularizar, diminuir e não reconhecer nossa sexualidade. Há uma desqualificação fálica de nosso sexo. Para machistas de carteirinha - e uniforme completo! - lésbicas não trepam de verdade, apenas brincam de se esfregar. Sim, meninas, como se fosse pouco e somente o que fizéssemos. Mas a despeito das agressões e desqualificações, seguimos subvertendo a ordem, desconstruindo certezas e quebrando o que estaria estratificado.

Entretanto, sem orgulho, nada disso é possível. Sem orgulho, nos encolhemos, nos escondemos, deixamos a vida passar. Sem orgulho, não nos fazemos visíveis e sem visibilidade é como se não existíssemos. E, assim, nenhuma revolução acontece, nenhuma revolução é possível. Por outro lado, sem visibilidade não promovemos o orgulho. Somente a partir do momento em que nos tornamos visíveis por sermos nós mesmas, é que somos plenamente orgulhosas de sermos quem somos. E para isso é preciso coragem. 
Vivemos em uma sociedade que insiste em dizer qual é o lugar da mulher, como deve ser sua inserção social e como deve se comportar. Sendo lésbica, melhor nem existir, pois não cabemos nos papéis destinados à mulher. E é assim que cotidianamente a sociedade nos diz que deveríamos nos envergonhar de ser quem somos e esconder nosso amor. É assim que a sociedade insiste em nossa invisibilidade, pois o que não se vê, não existe, não incomoda, não subverte.
Quando permanecemos invisíveis, contribuímos com a manutenção da discriminação e da violência, motivos pelos quais muitas mulheres optam por uma vida de anulação e silêncio. Contribuímos com a lesbofobia, pois não dizemos ao mundo que estamos em todos os lugares, em todas as profissões, em todas as famílias, em todos os cargos. Não dizemos que somos mães, filhas, avós, tias, irmãs, empregadas domésticas, médicas, advogadas, professoras e toda sorte de representação e inserção social. Não ajudamos outras mulheres a se revelarem, a se assumirem, a serem plenas. Assinalando nossa existência, derrotamos o medo do desconhecido, a discriminação e o ódio alimentado pela perversidade delirante – e nada inocente - de lésbicas destruidoras de família. Existindo publicamente, abordamos questões que nos são específicas e combatemos o sexismo.

A invisibilidade é uma grande violência contra nós lésbicas. Na mídia, por exemplo, o foco são os homossexuais masculinos. A violência homofóbica é tratada como um fenômeno que atinge somente homens. 

Mas nós mulheres, se não estamos nos jornais como vítimas de violência física especificamente por nossa sexualidade, isso ocorre apenas pela violência do silenciamento: seja pela invisibilidade auto-imposta, por medo, seja pela falta de estatística específica. Aliás, não temos dados específicos de coisa alguma e raros registros de nossa história. E daí a imensa importância do coletivo. Para enfrentar os desafios que nos são apresentados e superar tanta opressão, não há como avançar individualmente, a única forma de alterarmos o ciclo perverso de invisibilidade e descaso é pela união de nossas vozes, de nossa força. A única saída possível é nos organizarmos e lutarmos. E isso depende de cada uma de nós, não de agentes externos. Nós temos direito à existência, a uma vida completa, à cidadania plena, à visibilidade. Podemos e devemos ser felizes. Plenamente felizes.
A visibilidade lésbica cotidiana é que derrubará a censura que nos é imposta e o cerceamento de nossos afetos e desejos, portanto, realize algo grandioso: torne-se visível, desafie a opressão e o autoritarismo da normatividade, pois é assim que escreveremos nossa história, uma nova história, e construiremos uma sociedade mais justa, mais solidária, democrática e plural.

@ivonepita



DJ Filipe Guerra grava música com cantora norte-americana para o seu primeiro álbum



DJ Filipe Guerra grava música com cantora norte-americana para o seu primeiro álbum
O DJ Filipe Guerra está em processo de produção do seu primeiro álbum. Vale lembrar que Filipe é o responsável pelos sucessos "Can´t Stop Loving You" e "Brand New Day", da cantora Lorena Simpson, que bombou nas pistas e rádios do país.

O primeiro single do álbum será lançado em setembro e se chama "Moving On". A faixa produzida pelo DJ traz os vocais da cantora norte-americana Jenna Christine.

"Conheci Jenna através do YouTube e fiquei encantado com a voz e qualidade do trabalho dela, resolvi apostar meu novo trabalho nesse talento de Orlando (Florida)."
Além da música com Jenna, o álbum vai trazer faixas inéditas de Lorena Simpson e da espanhola Nayala Brown, com quem Filipe já gravou "Feel Alive".

Abaixo você confere um cover de Jenna Christine para "Turning Tables", da Adele.

Quem tem medo de Cris Negão? Curta sobre famosa travesti cafetina é exibido nesta quarta em SP



Quem tem medo de Cris Negão? Curta sobre famosa travesti cafetina é exibido nesta quarta em SP
Lobo mau fica no chinelo perto de Cris Negão, a famosa travesti cafetina do centro de São Paulo. 

Curioso por sua história, o diretor René Guerra resolveu ir atrás dos fatos que cercavam Cristiane Jordan, nome de batismo de Cris, que ficou conhecida e temida na região devido a suas atitudes violentas na hora de lidar com as demais travestis do centro.

O curta conta com depoimentos de quem conviveu com a cafetina, que foi assassinada em setembro de 2007. Entre elas, a lendária transformista Phedra D. Córdoba, juntando-se a Divina Núbia, Thalia Bombinha, Greta Star e Roberta Gretchen.

“Quem tem medo de Cris Negão?” está participando do Festival Internacional de Curtas de São Paulo e será exibido amanhã, dia 29, no  Cine Sesc, na rua Augusta. Para quem não conseguir ir, o filme está disponível no Portal Curtas, é só clicar e assistir. Vale a pena!

Serviço:
“Quem tem medo de Cris Negão?”
Quarta-feira, 29, às 18h
Cine Sesc – Rua Augusta, 2075

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e bebida, diz pesquisa


Estudo apontou que quem já teve algum tipo de infecção provocada pelo HPV, o risco de câncer aumenta 32 vezes mais. 


Do Gay1 Brasil, com informações do Terra
Cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco (Foto: Divulgação)Cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da
lista entre os comportamentos de risco
O tabaco, substância presente no cigarro, e o consumo de bebidas alcoólicas sempre foram apontados como um dos principais fatores para desenvolvimento de câncer na região da garganta. Pois agora cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco.

Pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O papiloma vírus humano pode provocar lesões de pele ou em mucosas. Existem mais de 200 variações com menores e maiores graus de perigo. Um deles é o causador de verrugas no colo do útero, consideradas lesões pré-cancerosas.

Homens com mais de 50 anos costumavam ser as principais vítimas do câncer de garganta. Principalmente aqueles com histórico de fumo e consumo de bebida alcoólica. Mas o problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos em homens com menos de 50 anos devido ao vírus.

Outros países como Inglaterra e Suécia também identificaram aumento da doença devido ao HPV. Na Suécia, apenas 25% dos casos tinham relação com o vírus na década de 1970 e, agora, o índice chega a 90%, de acordo com uma das pesquisadoras, a professora Maura Gillison.

Segundo ela, alguém infectado com o tipo de vírus associado ao câncer de garganta tem 14 vezes mais chances de desenvolver a doença. "O fator de risco aumenta de acordo com o número de parceiros sexuais e especialmente com aqueles com quem se praticou sexo oral", afirmou a pesquisadora.

Os resultados do levantamento vão ao encontro de outros já feitos sobre o mesmo tema, como o realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Realizado no ano passado, o estudo apontou que pessoas que tiveram mais do que seis parceiros com quem praticaram sexo oral tinham nove vezes mais chances de desenvolver câncer de garganta. Nos que já haviam tido algum tipo de infecção provocada pelo HPV, o risco subia para 32 vezes.

Os médicos que realizaram o levantamento sugeriram que homens também sejam vacinados contra o vírus, como é recomendado para as mulheres. Em países como Inglaterra, meninas de 12 e 13 anos recebem a vacina contra HPV e, segundo dados, previne até 90% dos casos de infecções.

No Brasil, há dois tipos de vacinas disponíveis, contra os tipos mais comuns de câncer do colo do útero, mas o governo alerta que não há evidência suficiente da eficácia da vacina, o que só poderá ser observado depois de décadas de acompanhamento. O governo também recomenda a prática de sexo seguro como a melhor maneira de se prevenir.

Projeto capta egos masculinos e femininos de drag queens


Projeto capta egos masculinos e femininos de drag queens

Da BBC Brasil 

O fotógrafo novaiorquino Leland Bobbé criou uma série de imagens batizadas de Half- Drag (meia-drag, tradução livre) na qual capta simultaneamente características masculinas e femininas dos retratados (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)O fotógrafo novaiorquino Leland Bobbé criou uma série de imagens batizadas de Half- Drag (meia-drag, tradução livre) na qual capta simultaneamente características masculinas e femininas dos retratados (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)

Em entrevista à BBC Brasil, Leland Bobbé disse que a resposta tem sido enorme, tendo 'se tornado viral' (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)Em entrevista à BBC Brasil, Leland Bobbé disse que a resposta tem sido enorme, tendo "se tornado viral" (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)

'As imagens apareceram em cerca de 100 blogs, sites e revistas de mais de 20 países. Os pedidos chegam diariamente', disse Leland Bobbé (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)"As imagens apareceram em cerca de 100 blogs, sites e revistas de mais de 20 países. Os pedidos chegam diariamente", disse Leland Bobbé (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)

O fotógrafo afirma que 'tem a impressão que as pessoas fotografadas estavam igualmente à vontade com seus lados masculino e feminino' (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)O fotógrafo afirma que "tem a impressão que as pessoas fotografadas estavam igualmente à vontade com seus lados masculino e feminino" (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)

Bobbé ressalta que as imagens foram feitas em um único clique e não se trata de montagens fotográficas (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)Bobbé ressalta que as imagens foram feitas em um único clique e não se trata de montagens fotográficas (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)

'Por meio do poder do cabelo e maquiagem estes homens conseguem se transformar completamente e trazer à tona seu lado feminino ao mesmo tempo em que mostram o masculino' (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)"Por meio do poder do cabelo e maquiagem estes homens conseguem se transformar completamente e trazer à tona seu lado feminino ao mesmo tempo em que mostram o masculino" (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)

O fotógrafo afirma que embora tenha tido muito trabalho na preparação, o processo todo foi relativamente fácil (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)O fotógrafo afirma que embora tenha tido muito trabalho na preparação, o processo todo foi relativamente fácil (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)

Antes deste projeto, Bobbé fez uma série retratando o universos dos artistas burlescos, exibida no Museu de Nova York em 2011 (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)Antes deste projeto, Bobbé fez uma série retratando o universos dos artistas burlescos, exibida no Museu de Nova York em 2011 (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)

Falando da diferença entre os dois projetos, ele diz que em Half Drags quis explorar a questão de gênero e não apenas identidade (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)Falando da diferença entre os dois projetos, ele diz que em Half Drags quis explorar a questão de gênero e não apenas identidade (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)

O fotógrafo diz não saber qual será seu próximo projeto. 'Ainda estou trabalhando neste', disse Leland Bobbé (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)O fotógrafo diz não saber qual será seu próximo projeto. "Ainda estou trabalhando neste", disse Leland Bobbé (Foto: Half Drag/ Leland Bobbé)




Cantor Robbie Williams tira a roupa e surge com corpo musculoso no Twitter; vem ver!


Cantor Robbie Williams tira a roupa 


Cantor Robbie Williams tira a roupa e surge com corpo musculoso no Twitter; vem ver!
O cantor Robbie Williams não cansa de pagar de gatinho. O moço vira e mexe gosta de aparecer sem roupa por aí.

Vale lembrar que ele já ficou peladão na capa da Vogue britânica ao lado da nossa Gisele Bündchen, mostrou o bumbum num programa de TV, entre outras saliências.

Agora, o cantor postou uma foto no Twitter em que aparece bem musculoso. Robbie nunca foi magrelo, mas deu uma boa bombada no corpinho. Segundo o cantor, ele tem se dedicado a treinos exaustivos na academia enquanto espera a chegada do primeiro filho.
O título da foto? "Me, Myself and I" (Eu, eu mesmo e eu). Narcisista pouco é bobagem!
 

Na Vogue com a top


E na TV: esse gosta de mostrar a bunda!

Por: A CAPA